VERBO
TER
Vejam a
tirinha a seguir do famoso personagem Garfield:
No
segundo quadrinho, podemos perceber uma fala envolvendo o verbo “ter”:
“Eu
sei onde tem doces.”
A frase
em questão apresenta um erro comum:
usar o “ter” com sentido de “existir”. Esse emprego é considerado coloquial, portanto, em uma redação, não deve ser feito.
Reescrevendo
a frase, de acordo com a norma culta,
teríamos:
Eu sei
onde há doces.
ou
Eu sei
onde existem doces.
VERBO
HAVER
·
Quando
for usado no sentido de existir, é impessoal (mantém-se
sempre no singular):
Havia muitas pessoas no colégio. (CORRETO)
Haviam muitas pessoas no colégio. (INCORRETO)
·
No caso
de locuções verbais, tendo o verbo haver sentido de existir, o auxiliar mantém-se impessoal:
Deve
haver muitas
pessoas insatisfeitas com a situação. (CORRETO)
Devem
haver muitas
pessoas insatisfeitas com a situação. (INCORRETO)
·
Quando
indicar tempo decorrido, o verbo
haver também é impessoal:
Há dois meses não o vejo.
·
Quando
equivaler a “ter”, o verbo haver é conjugado normalmente,
concordando com o sujeito:
Elas haviam chegado cedo.
VERBO
EXISTIR
·
O verbo
existir não é impessoal, concordando normalmente com o sujeito da oração:
Existiam muitas pessoas insatisfeitas. (CORRETO)
Existia muitas pessoas insatisfeitas. (INCORRETO)
·
A mesma
regra de pessoalidade se aplica nas locuções verbais:
Devem
existir muitos
alunos na escola ainda. (CORRETO)
Deve existir muitos alunos na escola
ainda. (INCORRETO)
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