O drama das paixões platônicas na adolescência
Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e
audição. Por isso, ela precisa conquistá-lo de qualquer maneira. Matriculada na
8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do Ensino Médio
e, para isso, conta com os conselhos de Tati, uma especialista na arte da aza
ração. A tarefa não é simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia-justo a
maior “crânio” da escola. E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana
e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga.
REVISTA
ESCOLA, março 2004, p. 63
1- Pode-se
deduzir do texto que Bruno:
(A) chama a
atenção das meninas.
(B) é mestre na
arte de conquistar.
(C) pode ser
conquistado facilmente.
(D) tem muitos
dotes intelectuais.
2-Na tirinha, há
traço de humor em:
(A) “Que olhar é
esse, Dalila?”
(B) “Olhar de
tristeza, mágoa, desilusão…”
(C) “Olhar
de apatia, tédio, solidão…”
D) “Sorte!
Pensei que fosse conjuntivite!”
O
SAPO
Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele
também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem
ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar
com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um
sapo!” Ao ouvi esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou.
E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um
sapo.
(Rubem Alves)
3-No trecho “O
príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava.”, a expressão destacada
significa que:
(A) não deu atenção
ao pedido de casamento.
(B) não entendeu
o pedido de casamento.
(C) não
respondeu à bruxa.
(D) não
acreditou na bruxa.
As
Amazônas
Esse tapete de
florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais
da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região não cansa de admirar
as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e
céu. É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas,
cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando
no Amazonas. É água que não acaba mais.
SALDANHA,
P. As Amazônias. Rio de janeiro
4-No texto, o
uso da expressão “água que não acaba mais” (. 11) revela:
(A) admiração
pelo tamanho do rio.
(B) ambição pela
riqueza da região.
C) medo da
violência das águas.
(D) surpresa
pela localização do rio.
5-O texto trata:
(A) da
importância econômica do rio Amazonas.
(B) das
características da região Amazônica.
(C) de um
roteiro turístico da região do Amazonas.
(D) do
levantamento da vegetação amazônica.
6-A frase que
contém uma opinião é:
(A) “cobre mais
da metade do território brasileiro
(B) “não cansa
de admirar as belezas da maior floresta”.
(C) “… “Maior
floresta tropical do mundo”.
(D) “Mata
contínua […] cortada pelo Amazonas.
Leia:
Há muitos
séculos, o homem vem construindo aparelhos para medir o tempo e não lhe deixar
perder a hora. Um dos mais antigos foi inventado pelos chineses e consistia em
uma corda cheia de nós a intervalos regulares. Colocava-se fogo ao artefato e a
duração de algum evento era medida pelo tempo que a corda levava para queimar
entre um nó e outro. Não há registros, mas com certeza diziam-se coisas como:
“Muito bonito, não? Você está atrasado há mais de três nós!”
Jornal
O Estado de S. Paulo, 28/05/1992.
7. A finalidade
do texto
é:
(A)
argumentar.
(B)
descrever.
(C)
informar.
(D) narrar.
Leia:
Prezado
Senhor,
Somos alunos do
Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos relacionados a aspectos
históricos de nosso país, principalmente os relacionados ao cotidiano de nossa
História, como era o dia a dia das pessoas, como eram as escolas, a relação
entre pais e filhos etc. Vínhamos acompanhando regularmente os suplementos publicados
por esse importante jornal. Mas agora não encontramos mais os artigos tão
interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe e solicitar mais matérias a
respeito.
8.O tema de
interesse dos alunos é:
(A) cotidiano.
(B) escola.
(C) História do
Brasil.
(D) relação
entre pais e filhos.
Leia:
O boto e a Baía da Guanabara
Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha
dado nome para as ilhas, ele e todos os
outros botos eram muito mais importantes. Eles eram
o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade
do Rio de Janeiro.
A “mui
leal e heroica cidade de São Sebastião
do Rio de Janeiro”.
Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda a história da
cidade e da Baía de Guanabara.
Os outros botos zombavam dele:
Leal?
Uma cidade que quase acabou conosco,
que poluiu a baía? Heroica? Uma cidade
que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas
para comer? Olha aí para o fundo e vê
quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui
dentro!
Acorda
do encantamento, Piraiaguara!
O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso
foi há muito tempo. Não adianta ficar
suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram.
Olha que, se continuar sonhando acordado, você
vai acabar sendo atropelado por um navio!
O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum
outro boto sentisse tanto a violência da
destruição da Guanabara. Mas,
certamente, ninguém conseguia
enxergar tão bem as belezas daquele lugar.Num instante, o arrepio passava, e a
alegria brotava de novo em seu coração.
HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática,
2000.
9.Os outros botos zombavam de
Piraiaguara,porque ele:
(A) conhecia muito bem a história do Rio de
Janeiro.
(B) enxergava apenas o lado bonito do Rio de
Janeiro.
(C) julgava os botos mais importantes do que os outros animais.
(D) sentia tristeza pela destruição da Baía da Guanabara.
O fato que provoca a discussão entre as personagens é:
(A) a escolha de nomes de botos para as ilhas.
(B) a história da cidade do Rio de Janeiro.
(C) o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
(D) os perigos do Rio de Janeiro para os botos.
Em “ se continuar sonhando acordado,
você vai acabar sendo atropelado por um navio!”,
o termo sublinhado estabelece, nesse trecho,
relação de:
(A) causa.
(B) concessão.
(C) condição.
(D) tempo.
Leia:
Seja criativo: fuja das desculpas
manjadas
Entrevista com teens, pais e psicólogos
mostram que os adolescentes dizem sempre
a mesma coisa quando voltam tarde de uma
festa. Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão: evite-as. Os
pais não acreditam.
Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava
passando muito mal. Até o socorro chegar... A gente não podia deixar a pobre
velhinha sozinha, não é?
O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro.
Mas não se preocupem, ninguém se machucou!
Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido.
Aí tive de ficar horas esperando uma carona...
Você acredita que o meu relógio parou e eu nem
percebi?
Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar
tarde, não se lembram?
Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o
telefone daqui só dava ocupado!
10.De acordo com o texto, os pais não
acreditam em:
(A) adolescentes.
(B) psicólogos.
(C) pesquisas.
(D) desculpas.
Leia:
Duas Almas
Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens
cansada,
entra, e sob este teto encontrarás carinho:
eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho,
vives sozinha sempre, e nunca foste amada...
A neve anda a branquear, lividamente, a
estrada,
e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.
Entra, ao menos até que as curvas do caminho
se banhem no esplendor nascente da alvorada.
E
amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa,
essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua,
podes partir de novo, ó nômade formosa!
Já não
serei tão só, nem irás tão sozinha.
Há de ficar comigo uma saudade tua...
Hás de levar contigo uma saudade minha...
WAMOSY, Alceu. Livro dos sonetos. L&PM.
11.No verso “e a minha alcova tem a tepidez de
um ninho” (v. 6), a expressão sublinhada dá
sentido de um lugar:
(A) aconchegante.
(B) belo.
(C) brando.
(D) elegante.
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