quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Desafio 9º ano

O drama das paixões platônicas na adolescência

Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e audição. Por isso, ela precisa conquistá-lo de qualquer maneira. Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do Ensino Médio e, para isso, conta com os conselhos de Tati, uma especialista na arte da aza ração. A tarefa não é simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia-justo a maior “crânio” da escola. E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga.
                                                               REVISTA ESCOLA, março 2004, p. 63

1- Pode-se deduzir do texto que Bruno:
(A) chama a atenção das meninas. 
(B) é mestre na arte de conquistar. 
(C) pode ser conquistado facilmente. 
(D) tem muitos dotes intelectuais.


2-Na tirinha, há traço de humor em:
(A) “Que olhar é esse, Dalila?” 
(B) “Olhar de tristeza, mágoa, desilusão…”
 (C) “Olhar de apatia, tédio, solidão…” 
D) “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!”
                                                              O SAPO
     Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvi esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra  feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.                                                                                         (Rubem Alves)
3-No trecho “O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava.”, a expressão destacada significa que:
(A) não deu atenção ao pedido de casamento. 
(B) não entendeu o pedido de casamento. 
(C) não respondeu à bruxa. 
 (D) não acreditou na bruxa.
                                                       As Amazônas
Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu. É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.
                                                     SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de  janeiro

4-No texto, o uso da expressão “água que não acaba mais” (􀀁. 11) revela:
(A) admiração pelo tamanho do rio.  
(B) ambição pela riqueza da região.  
C) medo da violência das águas.  
(D) surpresa pela localização do rio.

5-O texto trata:
(A) da importância econômica do rio Amazonas.  
(B) das características da região Amazônica. 
(C) de um roteiro turístico da região do Amazonas. 
 (D) do levantamento da vegetação amazônica.

6-A frase que contém uma opinião é:
(A) “cobre mais da metade do território brasileiro  
(B) “não cansa de admirar as belezas da maior floresta”.   
(C) “… “Maior floresta tropical do mundo”.  
(D) “Mata contínua […] cortada pelo  Amazonas.

Leia:
Há muitos séculos, o homem vem construindo aparelhos para medir o tempo e não lhe deixar perder a hora. Um dos mais antigos foi inventado pelos chineses e consistia em uma corda cheia de nós a intervalos regulares. Colocava-se fogo ao artefato e a duração de algum evento era medida pelo tempo que a corda levava para queimar entre um nó e outro. Não há registros, mas com certeza diziam-se coisas como: “Muito bonito, não? Você está atrasado há mais de três nós!”
                                                            Jornal O Estado de S. Paulo, 28/05/1992.
7. A finalidade do texto é:                                                                             
(A) argumentar. 
(B) descrever. 
(C) informar. 
(D) narrar.

Leia:
 Prezado Senhor,
Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos relacionados a aspectos históricos de nosso país, principalmente os relacionados ao cotidiano de nossa História, como era o dia a dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e filhos etc. Vínhamos acompanhando regularmente os suplementos publicados por esse importante jornal. Mas agora não encontramos mais os artigos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe e solicitar mais matérias a respeito.

8.O tema de interesse dos alunos é:
(A) cotidiano.
(B) escola.
(C) História do Brasil.
(D) relação entre pais e filhos.

Leia: 
O boto e a Baía da Guanabara

Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro.
 A “mui leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”.
Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda a história da cidade e da Baía de Guanabara.
Os outros botos zombavam dele:
 Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? Heroica? Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro!
 Acorda do encantamento, Piraiaguara!
O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você
vai acabar sendo atropelado por um navio! 
O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse tanto a violência da destruição da Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia enxergar tão bem as belezas daquele lugar.Num instante, o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração.

HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000.

9.Os outros botos zombavam de Piraiaguara,porque ele:
(A) conhecia muito bem a história do Rio de Janeiro.
(B) enxergava apenas o lado bonito do Rio de Janeiro.
(C) julgava os botos mais importantes do que os outros animais.
(D) sentia tristeza pela destruição da Baía da Guanabara.

O fato que provoca a discussão entre as personagens é:
(A) a escolha de nomes de botos para as ilhas.
(B) a história da cidade do Rio de Janeiro.
(C) o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
(D) os perigos do Rio de Janeiro para os botos.

Em “ se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!”, o termo sublinhado estabelece, nesse trecho, relação de:
(A) causa.
(B) concessão.
(C) condição.
(D) tempo.

Leia:
Seja criativo: fuja das desculpas manjadas 

Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que os adolescentes dizem sempre
a mesma coisa quando voltam tarde de uma festa. Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão: evite-as. Os pais não acreditam.

Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava passando muito mal. Até o socorro chegar... A gente não podia deixar a pobre velhinha sozinha, não é?
O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro. Mas não se preocupem, ninguém se machucou!
Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive de ficar horas esperando uma carona...
Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi?
Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, não se lembram?
Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui só dava ocupado!

10.De acordo com o texto, os pais não acreditam em:
(A) adolescentes.
(B) psicólogos.
(C) pesquisas.
(D) desculpas.


Leia:            

Duas Almas

Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens
 cansada,
entra, e sob este teto encontrarás carinho:
eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho,
vives sozinha sempre, e nunca foste amada...

A neve anda a branquear, lividamente, a
 estrada,
e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.
Entra, ao menos até que as curvas do caminho
se banhem no esplendor nascente da alvorada.
 E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa,
essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua,
podes partir de novo, ó nômade formosa!
 Já não serei tão só, nem irás tão sozinha.
Há de ficar comigo uma saudade tua...
Hás de levar contigo uma saudade minha...

WAMOSY, Alceu. Livro dos sonetos. L&PM.

11.No verso “e a minha alcova tem a tepidez de um ninho” (v. 6), a expressão sublinhada dá sentido de um lugar:

(A) aconchegante.
(B) belo.
(C) brando.
(D) elegante.


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