quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Verdades da Profissão de Professor



Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.

A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Paulo Freire.

FELIZ DIA DOS PROFESSORES!

Estrutura do verbo

Os verbos, como todas as outras palavras da, são feitos de pequenas unidades ou partes. Observe como se estrutura a palavra estud- a+ re+ mos
As partes (morfemas) que participam da estruturação das formas verbais sãoradical, vogal temática e desinências.  Cada uma dessas unidades informa alguma coisa sobre o verbo.
Radical – é o morfema que contém a significação básica do verbo. Nos verbos regulares ele se repete em todos os modos e tempos, sem sofrer alterações.
Dica: para se obter o radical de um verbo, basta retirar as duas últimas letras do infinitivo.
AM –ar (amo, amei, amava, amara,amarei, amaria)
VEND- er (vendo, vendi, vendia, vendera, venderei, venderia)
PART-ir (parto, parti, partia, partira, partirei, partiria)
Vogal temática  – é a vogal que aparece depois do radical, que permite a sua ligação com as desinências e indica a conjugação a que os verbos pertencem.  Na língua portuguesa há três vogais temáticas:
-a- indica a 1ª conjugação: am a r
-e- indica a 2ª conjugação: vend e r
-i- indica a 3ª conjugação: part i r
O conjunto formado pela soma do radical e da vogal temática é chamado detema.
Desinências – são morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as flexões do verbo. Indicam as pessoas do discurso (1ª, 2ª e 3ª), o número (singular e plural), o tempo e o modo. verbal. Observe:
Estudaremos
estud – radical
a – vogal temática
estuda – tema
re – desinência de modo e tempo (futuro do indicativo).
mos – desinência de número e pessoa (1ª do plural).
Observação: o verbo pôr e seus derivados vêm da forma portuguesa arcaicaponer, do latim ponere. Por isso, têm vogal temática E pertencem a 2ª conjugação.

Regência verbal e nominal

Regência Nominal

REGÊNCIA NOMINAL
   Regência Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo:
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposição "a".Veja:
Obedecer a algo/ a alguém.
Obediente a algo/ a alguém.
   Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados da preposição ou preposições que os regem. Observe-os atentamente e procure, sempre que possível, associar esses nomes entre si ou a algum verbo cuja regência você conhece.
Substantivos
Admiração a, porDevoção a, para, com, porMedo de
Aversão a, para, porDoutor emObediência a
Atentado a, contraDúvida acerca de, em, sobreOjeriza a, por
Bacharel emHorror aProeminência sobre
Capacidade de, paraImpaciência comRespeito a, com, para com, por

Adjetivos
Acessível aEntendido emNecessário a
Acostumado a, comEquivalente aNocivo a
Agradável aEscasso deParalelo a
Alheio a, deEssencial a, paraPassível de
Análogo aFácil dePreferível a
Ansioso de, para, porFanático porPrejudicial a
Apto a, paraFavorável aPrestes a
Ávido deGeneroso comPropício a
Benéfico aGrato a, porPróximo a
Capaz de, paraHábil emRelacionado com
Compatível comHabituado aRelativo a
Contemporâneo a, deIdêntico aSatisfeito com, de, em, por
Contíguo aImpróprio paraSemelhante a
Contrário aIndeciso emSensível a
Descontente comInsensível aSito em
Desejoso deLiberal comSuspeito de
Diferente deNatural deVazio de
Advérbios
Longe de
Perto de

Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados:paralela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Vozes do verbo


Como muitos devem saber, verbo é uma classe gramatical e, entre todas as classes, é a que mais apresenta flexões que estão relacionadas ao tempo, modo, pessoa, número e voz.  As vozes são a forma que o verbo assume para mostrar se o sujeito gramatical é paciente ou agente de uma determinada ação. Ou seja, é a maneira que apresenta uma ação que é expressa pelo verbo com relação ao sujeito.
As vozes do verbo são divididas em três, a serem estudadas em tópicos abaixo relacionados:

a)      Voz Ativa

Quando falamos em voz ativa, estamos indicando uma oração em que o sujeito é o agente da ação verbal, ou seja, ele é o praticante da ação. Para entender melhor, confira o exemplo abaixo:
O repórter escreveu uma nota.
Na frase, “o repórter” é o sujeito agente, e “leu a notícia” representa o verbo na voz ativa.
A estrutura da voz ativa pode ser representada por: Sujeito Agente + Verbo + Complemento Verbal.

b)      Voz Passiva

Ao contrário da voz ativa, a voz passiva indica que o sujeito é paciente, ou seja, ele é quem sofre a ação que foi expressada pelo verbo. Confira o exemplo:
A notícia foi escrita pelo repórter.
A notícia” sofre a ação de ser escrita pelo repórter, ou seja, ela é o sujeito paciente, e “foi escrita pelo repórter” representa a ação sofrida pela notícia.
O estudo da voz passiva, no entanto, é um pouco mais amplo, uma vez que envolve dois aspectos distintos.
  • voz passiva sintética é formada por um verbo transitivo direto – ou direto e indireto – na terceira pessoa do singular ou plural somada ao pronome se, que é apassivador. Confira abaixo um exemplo:
Praticaram-se ações solidárias.
Na frase, a voz passiva sintética é representada por “praticaram-se”, e o sujeito paciente, que sofre a ação, é representado por “ações solidárias.
Sua estrutura pode ser representada por: Verbo + Se (pronome apassivador) + sujeito (+ agente da passiva).
  • voz passiva analítica é formada por um verbo auxiliar (ser ou estar) somado com o particípiode um verbo transitivo direto, ou direto e indireto, conforme demonstrado no exemplo abaixo:
Ações solidárias foram praticadas.
Na frase acima, o sujeito paciente é “ações solidárias”, e “foram praticadas” é a voz passiva analítica onde “foram” é o verbo auxiliar e “praticadas”é o particípio. Nem sempre, quando se trata de voz passiva analítica, o agente da passiva está explícito na frase.
A variação temporal nesse caso, é indicada pelo verbo auxiliar uma vez que o particípio é invariável:
Ações solidárias são praticadas.
Ações solidárias serão praticadas.
A estrutura da voz passiva analítica pode ser representada por: Sujeito paciente + Verbo Ser (aux.) + Verbo Particípio + Preposição + Agente da Passiva.

c)       Voz Reflexiva

Voz Reflexiva, é quando o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, ou seja, ele pratica e sofre a ação que o verbo expressa:
A garota penteou-se diante do espelho.
Nessa frase, temos “a garota”como sujeito agente, e “penteou-se na frente do espelho” representa o verbo na voz reflexiva.
A estrutura pode ser representada por: Sujeito + Verbo + Se (+ Complemento Verbal).

Redação: Texto a partir de imagens.

 Ler um texto é fácil, mas entendê-lo nem sempre o é. O conhecimento de mundo é primordial para que o leitor possa compreendê-lo bem. Desenvolver um texto a partir de outro pode nos dar várias ideias e uma base para iniciar. Criar um texto a partir de uma imagem pode não ser tão fácil. 
 A interpretação de uma imagem também depende dos nossos conhecimentos prévios. Tente criar um título para essas imagens, depois, desenvolva um texto sobre cada um. Boa sorte!




Interpretação de tirinhas

1- 
Mafalda, criação do cartunista argentino Quino, é conhecida por suas opiniões ácidas e críticas sobre os mais variados assuntos
Mafalda, criação do cartunista argentino Quino, é conhecida por suas opiniões ácidas e críticas sobre os mais variados assuntos
Assinale a alternativa que melhor expresse o efeito de humor contido na tirinha:
a) O discurso feminista de Susanita é responsável pelo efeito de humor, já que o tema é tratado de forma irônica, denotando certo machismo por parte do autor da tirinha.
b) Mafalda opõe-se ao discurso da amiga Susanita e, por meio de suas feições em todos os quadrinhos, percebe-se nitidamente seu descontentamento.
c) A linguagem verbal não contribui para o melhor entendimento da tirinha, pois todo efeito de humor está contido na linguagem não verbal por meio da expressão exibida por Mafalda no último quadrinho.
d) Susanita apresenta um discurso de acordo com as teorias feministas que pregam a libertação das práticas tradicionalmente atribuídas à mulher. Contudo, no último quadrinho, a personagem defende o uso de uma tecnologia que apenas reforça os padrões tradicionais.
2- 
(Enem - 2009)
La vie en rose é uma criação do cartunista Adão Iturrusgarai. Sua principal característica é a abordagem bem humorada sobre temas do cotidiano
La vie en rose 
é uma criação do cartunista Adão Iturrusgarai. Sua principal característica é a abordagem bem humorada sobre temas do cotidiano
Os quadrinhos exemplificam que as Histórias em Quadrinhos constituem um gênero textual
a) em que a imagem pouco contribui para facilitar a interpretação da mensagem contida no texto, como pode ser constatado no primeiro quadrinho.
b) cuja linguagem se caracteriza por ser rápida e clara, que facilita a compreensão, como se percebe na fala do segundo quadrinho: “</DIV> </SPAN> <BR CLEAR
= ALL> < BR> <BR> <SCRIPT>”.
c) em que o uso das letras com espessuras diversas está ligado a sentimentos expressos pelos personagens, como pode ser percebido no último quadrinho.
d) que possui em seu texto escrito características próximas a uma conversação face a face, como pode ser percebido no segundo quadrinho.
e) que a localização casual dos balões nos quadrinhos expressa com clareza a sucessão cronológica da história, como pode ser percebido no segundo quadrinho.
3-
A charge de Ivan Cabral foi utilizada na prova do Exame Nacional do Ensino Médio de 2012
A charge de Ivan Cabral foi utilizada na prova do Exame Nacional do Ensino Médio de 2012
O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo“outra coisa”.
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da família.
Gabarito:
1- D
2- D
3- A

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Jogo dos verbos


Acesse o link e jogue online!

http://pt.slideshare.net/luciane239/jogo-dos-verbos?related=1



Gramática Enem – O uso do hífen em palavras compostas por prefixação

Palavras compostas por prefixos. Pré, co, anti, contra, super, infra, ex... Quando o hífen deve ser usado ou não e como ficam estas palavras depois do acordo ortográfico?


Regra geral

Letra H

A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não tem som; em “Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não deve aparecer encostado em prefixos:
pré-história
anti-higiênico
sub-hepático
super-homem

Letras iguais separa, letras diferentes junta

Quando a última letra do prefixo é a mesma que a primeira letra do radical, devem ser separadas por hífen:
anti-inflamatório
arqui-inimigo
supra-auricular
sub-bibliotecário

Letras “R” e “S”

Quanto ao “R” e o “S”, se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá ser dobrada e não é necessário o uso do hífen:
suprarrenal (supra+renal)
ultrassonografia (ultra+sonografia)
minissaia
antisséptico
contrarregra
Se o prefixo terminar em consoante, deve-se, sim, usar o hífen:
sub-reino
ab-rogar
sob-roda
Agora, quando dois “R” ou “S” se encontram, permanece a regra geral para letras iguais: separa!
super-requintado
super-realista
inter-resistente

O hífen continua a ser usado

Diante dos prefixos “ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-“:
Ex-diretor
Ex-hospedeira
Sota-piloto
Soto-mestre
Vice-presidente
Vizo-rei
Diante de “pós-, pré- e pró-“, quando tem som forte e acento.
pós-tônico
pré-escolar
pré-natal
pró-labore
pró-africano
pró-europeu
pós-graduação
Diante de “pan-, circum-, quando juntos de vogais.
pan-americano
circum-escola
Atenção! “Circunferência” – é junto, pois está diante da consoante “F”.
Não se usa o hífen diante de “co-, re-, pre-” (sem acento)
coordenar
coordenação
coordenador
coobrigar
cooperação
cooperativa
reedição
refazer
reescrever
relembrar
reutilização
reelaborar
preestabelecer
preexistir
prever
O ideal para memorizar essas regras, lembre-se, é conhecer e usar pelo menos uma palavra de cada prefixo. Quando bater a dúvida numa palavra, compare-a à palavra que você já sabe e escreva-a duas vezes: numa você usa o hífen, na outra não. Qual a certa? Confie na sua memória! Uma delas vai te parecer mais familiar.

Curiosidades gramaticais


Vocábulos e Expressões que causam dúvidas na escrita e na fala
  1. 1.     Uso dos PORQUÊS
PORQUE – este vocábulo deve ser utilizado nos seguintes casos:
- Explicação ou Causa = POIS / JÁ QUE
O campo estava molhado, porque choveu muito. (pois)
O jogador saiu de campo porque foi expulso pelo árbitro. (já que)
- Finalidade
A bandeirinha fez-lhe sinal porque se calasse. (para que)
- Após o verbo SER
Toda a confusão em campo foi porque o árbitro não marcou o pênalti.

PORQUÊ – temos um substantivo, deve ser utilizado após artigo / pronome / preposição – pode significar também MOTIVO – RAZÃO
Não sei o porquê de tanta confusão
O estudo desse porquê é fácil
POR QUE – temos agora dois vocábulos (preposição + pronome). Deve ser utilizado nas seguintes situações:
- Interrogativa indireta, no sentido de POR QUAL RAZÃO / POR QUAL MOTIVO
Não se compreendeu por que o jogador cometeu aquele pênalti.
- quando houver o pronome relativo QUE anteposto pela preposição POR, equivalendo a PELO QUAL (com flexões)
As situações por que passou o jogador foram realmente difíceis. (Pelas quais)
POR QUÊ – deve ser utilizado no final das frases
Não sabemos por quê. 
  1. 2.     Uso adequado do ONDE e AONDE
ONDE – usa-se com verbos que indicam estaticidade (MORAR – RESIDIR – ESTUDAR – FICAR – ESTAR – PERMANECER – TRABALHAR)
O técnico não sabe onde deve atuar o jogador em campo.
Onde ocorreu o gol?
A cidade onde ocorrerá o jogo é muito quente.
AONDE – usa-se com verbos de movimento (CHEGAR – IR – VOLTAR – RETORNAR)
Não sei aonde o técnico quer chegar com essa escalação.
O estádio, aonde iremos,  não é um dos melhores da região.
  1. 3.     Uso correto das formas PARA EU / PARA MIM
PARA EU – quando houver ideia de finalidade
Esta atitude do jogador é reprovada por mim. Parece até que foi feita para eu não mais comentar futebol. Pelo amor de Deus!
O ouvinte enviou aqui um recado para eu lê-lo e comentá-lo.
PARA MIM – quando for complemento, pode ser deslocado sem causar qualquer prejuízo.
Não é difícil para mim  fazer este comentário. (FAZER ESTE COMENTÁRIO NÃO É DIFÍCIL PARA MIM)
Observação – Não há nenhum erro nesta construção. Ao pormos a frase na ordem, a forma PARA MIM ficou no final da frase. O que não ocorreria com a forma PARA EU.
O ouvinte trouxe este livro para mim. Prometo que farei uma boa leitura.
Parece que o comentário do técnico é direcionado para mim. Não tenho nada com isso. Apenas noticiei o fato. 
  1. 4.     DEIXA EU FALAR ou DEIXE-ME FALAR
Diante dessa situação, muito comum na prática jornalística, afirmo que a forma correta é DEIXE-ME FALAR. Atenhamo-nos a alguns exemplos:
Prezado comentarista, deixe-me falar uma coisa: está tudo errado nessa escalação.
Tudo bem! Diante disso, caro repórter, permita ao jogador comentar o fato. Deixe-o falar o que pensa. É assim que se constrói a democracia.
  1. 5.     HÁ ou A
    As duas forma se encontram corretas
    HÁ – deve ser utilizado para indicar tempo passado.
    Há duas semanas, a torcida, Pedro Sampaio,  espera ansiosa pela convocação do time.
A – deve ser utilizado para indicar tempo futuro
A duas semanas, o técnico apresentará a escalação do time.
  1. 6.     DE ENCONTRO A ou AO ENCONTRO DE
As duas formas são corretas
DE ENCONTRO A – indica ideia contrária, oposição
Na verdade, Alano Maia, minhas ideias vão de encontro ao do treinador.
AO ENCONTRO DE – significa ser favorável, estar de acordo
Meu pensamento, sem dúvida algum, Jones Cavalcante, vai ao encontro das afirmações do treinador.
  1. 7.     MEIO (advérbio)
O vocábulo MEIO, quando intensificar, deverá ficar invariável, trata-se, pois, de um advérbio.
Parece-me, Rochinha, que a torcida está meio apática.
  1. 8.     BASTANTES (o vocábulo pode vir no plural concordando com o substantivo)
Há bastantes torcedores, Liminha, que não acreditam no seu time. 

Verbo - dicas para entender e conjugar



Conceito
Observe as palavras nas frases:
1. Dois terços dos eleitoresvotaram nos partidos de oposição.
  • votaram - palavra que indica uma ação ocorrida num tempo passado, a ação de votar.
2. O povo está descontente com as decisões do prefeito.
  • está - palavra que exressa umestado (modo de estar) localizado no tempo atual.
3. Segundo a meteorologia, choverá em todo o estado no domingo.
  • choverá - palavra que exprime um fenômeno da natureza e localiza-o num tempo futuro.
Todas essas palavras (votaram, está, choverá) são verbos. Logo, pode-se conceituar verbo como palavra variável que exprime um processo. Ao indicar um fato situado no tempo, o verbo pode exprimir ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza. Outros exemplos:

4. O grupo auxilia pessoas carentes. 
  • O verbo auxiliar indica a ação (ação de auxiliar) praticada pelo sujeito “o grupo”.
5. Ela parece pensativa. 
  • O verbo “parece” é um verbo de ligação e indica estado.
6. O técnico ficou doente. 
  • O verbo “ficou” indica que o técnico passou a estar doente, houve uma mudança de estado de sadio para doente.
 7. Nevou muito ontem. (fenômeno da natureza) 


Verbos são palavras variáveis que exprimem um fato (em geral uma ação, 
um estado ou um fenômeno da natureza), localizando-o no tempo.

Verbos - dicas para entender e conjugar sem estresse
Vamos mostrar aqui o método mais fácil para aprender conjugação verbal, apresentado pelo Professor Marcelo Berbardo, sem decoreba e sem estresse. 

O Presente do Indicativo é a base, o esteio da conjugação. Quando você for conjugar um verbo tome o Presente do Indicativo como um ponto de partida, ele irá salvar sua pele. Para ajudar na memorização vamos colocar algumas dicas para cada tempo verbal. Para o Presente do Indicativo daremos o nome de "O pai de todos" e "esteio da comunicação", porque ele dá origem a todos os tempos, ele é o ponto de partida.

1º passo:
Presente do Indicativo – O pai de todos
“esteio da conjugação”

Eu estudo
Tu estudas
Ele estuda
Nós estudamos
Vós estudais
Eles estudam

2º passo: 
Isolar a base (tema = verbo sem r)

Eu estudo__
Tu estuda___s
Ele estuda___
Nós estuda__mos
Vós estuda__is
Eles estuda__m

3º passo: 
Ajustar vogal

Eu estuda__   - estud(tema: 'estuda')
Tu estuda___s
Ele estuda___
Nós estuda__mos
Vós estuda__is
Eles estuda__m

Observação: Depois do terceiro passo é só preencher os espaços com as terminações de cada tempo verbal. Não é preciso decorar nada, basta saber as terminações de cada tempo verbal e usar presente do indicativo como ponto de partida. Observe ainda que na segundaa pessoa do plural o -a vira -e, portanto, sempre haverá uma diferença na terminação, mas coisa fácil de aprender.


RECAPITULANDO...

1º PASSO - "Pai de todos" (presente do indicativo)
2º PASSO - "base" (tema = verbo sem r)
3º PASSO - "ajustar a vogal" (Eu estudo muda para Eu estuda)

Presente do Indicativo (Pai de todos)
Esta é a estrutura para conjugar verbos no Modo Indicativo.


Eu estuda__
Tu estuda___s
Ele estuda___
Nós estuda__mos
Vós estuda__is
Eles estuda__m

3º passo:
Preencher os espaços com as terminações 

Futuro do Presente
TERMINAÇÕES: REI/RA


Eu estudaREI
Tu estudaRÁs
Ele estudaRÁ
Nós estudaREmos
Vós estudaREIis
Eles estudaRÃO

Observação: Na 2ª pessoa do plural o -a vira -e e na 3ª o -m vira -o (rão)

Futuro do Pretérito TERMINAÇÃO: RIA

Eu estudaRIA
Tu estudaRIAs
Ele estudaRIA
Nós estudaRÍAmos
Vós estudaRÍEis
Eles estudaRIAm

Pretérito Perfeito
TERMINAÇÃO:


Eu estuda__
Tu estuda___s
Ele estuda___
Nós estuda__mos
Vós estuda__is
Eles estuda__m

Pretérito Imperfeito
TERMINAÇÕES:

Para verbos terminados em AR = VA
Para verbos terminados em ER e IR = IA
Exceções: tinha... vinha... e punha...
  • eu tinha, tu tinhas, ele tinha, nós tínhamos, vós tínheis, eles tinham
  • eu vinha, tu vinhas, ele vinha, nós vínhamos, vós vínheis, eles vinham
  • eu punha, tu punhas, ele punha, nós púnhamos, vós púnheis, eles punham
Eu estudaVA
Tu estudaVAs
Ele estudaVA
Nós estudaVAmos
Vós estudáVEis
Eles estudaVAm

Pretérito mais-que-perfeito
TERMINAÇÃO: RA


Eu estudaRA
Tu estudaRAs
Ele estudaRA
Nós estudaRAmos
Vós estudaREis
Eles estudaRAm

Modo subjuntivo

Obs.: Comece sempre a partir do Presente do Indicativo (Pai de todos). O Presente do Indicativo da origem ao Presente do Subjuntivo, trocando a vogal temática, elemento mais importante do verbo, que da sentido. Veja como fica a troca:

Presente do Indicativo           Presente do Subjuntivo       Exemplo
                a                                              e                                        cantar - Que eu cante
               e/i                                             a                                       comer - Que eu coma
                                                                                                          partir - Que eu parta

Presente do osubjuntivo 
Sempre precedido do "QUE". Não esqueça: o A do Presente do Indicativo viraE no Presente do Subjuntivo.

Que eu estudE
Que tu estudEs
Que ele estudE
Que nós estudEmos
Que vós estudEis
Que eles estudEm

Imperfeito do Subjuntivo
SE + verbo (base) + SSE

Se eu estudaSSE
Se tu estudaSSEs
Se ele estudaSSE
Se nós estudáSSEmos
Se vós estudáSSEis
Se eles estudáSSEm

Futuro do Subjuntivo
Quando + verbo (base) + R, RES, R, RMOS, RDES, REM

Quando eu estudaR
Quando tu estudaRES
Quando ele esdudaR
Quando nós estudaRMOS
Quando vós estudaRDES
Quando eles estudaREM

MODO IMPERATIVO
Note que no modo imperativo não temos o "eu". Também no lugar de "ele" e de "eles" entrou "você e "vocês".  Isso porque, no imperativo, fala-se diretamente com a pessoa, não se fala a respeito da pessoa. O imperativo é aquela forma verbal que expressa não expressa só ordem, mas também pedido, desejo, suplica, conselho, sujestão, etc. Ninguém da ordem a si mesmo, ninguém suplica ou da conselho a si mesmo, daí não precisar dos pronomes na primeira e na segunda pessoa.

Quadro comparativo

PRESENTE DO SUBJUNTIVO X IMPERATIVOS

As formas imperativas são praticamente cópias do presente do subjuntivo. Pega-se o Presente do Subjuntivo sem o "eu" e coloca um NÃO na frente e transcreve o Presente do Subjuntivo. Pronto. O Presente do Indicativo está pronto. No Imperativo Afirmativo só muda o Tu/Vós que nada mais é que o Presente do Indicativo sem o -s.

PRESENTE SUBJUNIVO
IMPERATIVO NEGATIVO
IMPERATIVO AFIRMATIVO
Que eu estude
---------------
----------------
Que eu estudes
Não Estudes tu
Estuda tu (Pres. Ind. Sem o s)
Que ele estude
Não estude você
Estude você
Que nós estudemos
Não estudemos nós
Estudemos nós
Que vós estudeis
Não estudeis vós
Estudai vós (Pres. Ind. Sem o s)
Que eles estudem
Não estudem vocês
Estudem vocês

Formas nominais do verbo

Infinitivo pessoal (mesmas terminações do Futuro do Subjuntivo). Infinitivo é o verbo sem flexão de tempo. Pode Pessoal e Impessoal.

Infinitivo Pessoal
EstudaR eu
EstudaRES tu
EstudaR ele
EstudaRMOS nós
EstudaRDES vós
EstudaREM eles

Infinitivo Impessoal (estudar)

Gerúndio - Expressa continuidade, ação ainda não terminada (estudando).

Particípio - Expressa ação completamente concluída. Pode ser regular ou irregular.
  • Particípio regualar são terminados em -do.
    • TER ou HAVER estudado, acendido.
  • Particípio irregular (TGS)
    • SER ou ESTAR feito, pego, aceso. Geralmente estão acompanhados por ser e estar.